A primeira-dama, Janja Lula da Silva, faltou à cerimônia para ir a um evento educativo no Catar A comemoração do Sete de Setembro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva começou neste sábado com um desfile cívico-militar realizado na Esplanada dos Ministérios e a presença de ministros, dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, além dos comandantes das Forças Armadas. A cerimónia acontece um dia após a demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi alvo de denúncias de assédio sexual que abalaram o governo. A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, disse a colegas da Esplanada dos Ministérios que foi uma das vítimas. Entenda o que levou à demissão de Silvio Almeida: das acusações de assédio sexual à suspensão ‘insustentável’ Justiça Eleitoral determina que Pablo Marçal cumpra direito de resposta de Boulos sob pena de multa diária de R$ 100 mil Ao contrário do protocolo adotado no ano anterior, Lula chegou no desfile sozinho no Rolls-Royce presidencial. A primeira-dama, Janja Lula da Silva, faltou à cerimônia para participar de um evento educativo no Catar. No ano passado, o presidente estava acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva. No total, participaram da solenidade 32 ministros do governo Lula: o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio Geraldo Alckmin, as ministras Nísia Trindade (Saúde), Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (Gestão), Simone Tebet (Planejamento) . , Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Ricardo Lewandowski (Justiça), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), José Múcio (Defesa), Alexandre Silveira (Minas e Energia) , Jorge Messias (Procurador-Geral da União) e Celso Sabino (Turismo). O evento também reuniu ministros do Supremo Tribunal Federal, que serão alvo de um protesto na tarde deste sábado em São Paulo organizado pela oposição. O ex-presidente Jair Bolsonaro deve discursar no evento marcado para a Avenida Paulista. Participam do STF o presidente Luís Roberto Barroso e os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Edson Fachin. Moraes deverá ser o principal alvo da manifestação em São Paulo. Durante o evento em Brasília, o magistrado foi elogiado pelo público que acompanhou o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, gritando “Xandão, Xandão”. O ministro respondeu acenando em direção às arquibancadas. O tema do desfile deste ano é “Democracia e Independência! Este é o Brasil no caminho certo.” A parte cívica será dividida em quatro temas: atletas olímpicos, retomada da vacinação, presença do Brasil no G20 e reconstrução do Rio Grande do Sul —o governador Eduardo Leite também participará da cerimônia. Apesar de ter entrado em conflito com o governo federal sobre o ritmo do auxílio ao Rio Grande do Sul devido aos efeitos das enchentes, Leite disse que o desfile organizado pelo Poder Executivo federal “será um lindo momento para relembrarmos essa admirável mobilização que uniu o país em favor do estado “O Brasil apoiou imensamente o Rio Grande do Sul durante a calamidade e o dia 7 de setembro terá um espaço especial para todos que se envolveram, desde as forças de segurança até os voluntários”, o governador. eles também afirmaram em uma nota. Entre as instituições que serão homenageadas por atuarem na reconstrução do estado estão militares, bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS e Movimento dos Atingidos por Barragens, explicam integrantes da Secretaria de Comunicação Social. que a ideia é aumentar a participação social no desfile. As Forças Armadas já mobilizaram 31 atletas de alto rendimento que irão desfilar, incluindo atletas olímpicos como Beatriz Souza, medalhista de ouro no judô em Paris. Assim como em 2023, o desfile terá duração de duas horas e a expectativa é de que 30 mil pessoas compareçam ao evento. Mais uma vez, não haverá presença de escolas cívico-militares, pois esta não é uma política incentivada pelo governo Lula. Um esquema de segurança foi acionado para isolar a Praça dos Três Poderes e bloquear o acesso aos prédios da esplanada. O Congresso Nacional também terá um esquema especial de segurança. Apesar de não haver previsão e de movimentos atípicos na capital federal, as manifestações bolsonaristas programadas para acontecer em São Paulo nesta data são foco de atenção das autoridades. O evento tem duração prevista de duas horas e contará com a presença de 30 mil pessoas espalhadas pelos estandes montados na esplanada dos ministérios. Mais uma vez, não haverá presença de escolas cívico-militares, pois esta não é uma política incentivada pelo governo Lula. A Esplanada dos Ministérios foi fechada ao trânsito de veículos na noite de sexta-feira, a partir das 23h. Existem também pontos de busca para acessar o site. A região será monitorada por câmeras, drones e agentes do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
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