O vice-presidente de finanças, compras e relações com investidores da Vibra Energia, Augusto Ribeiro, disse ao Valor, nesta quarta-feira (7), que a empresa não pretende perder a rentabilidade alcançada na busca pela recuperação de market share (“market share”). Segundo ele, ao comentar os resultados financeiros do segundo trimestre, é fácil ganhar participação de mercado, simplesmente reduzindo os preços.
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Mas a prática é mais desafiadora na execução do plano, buscando manter a qualidade dos serviços nos postos e manter a rentabilidade da empresa, observou. Ribeiro destacou que a Vibra criou um escritório de transformação, que analisa projetos que trazem melhorias em indicadores importantes, como margem e “market share”, como parte de um modelo de gestão adotado há alguns anos.
Um exemplo de projeto de sucesso, destacou, é a centralização, dentro da empresa, dos preços dos produtos no varejo, o que não acontecia antes. O processo facilitou análises dos movimentos dos preços de mercado e da concorrência, entre outros aspectos.
“Numa empresa como a nossa, velocidade é tudo. Com mais de R$ 170 bilhões em faturamento e margens menores [típicas] das distribuidoras é preciso ter muita agilidade para captar movimentos”, disse Ribeiro.
O executivo disse ainda que, embora a empresa esteja fazendo “o dever de casa”, com indicadores como margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acima de R$ 150 por metro cúbico (m³) pelo quarto trimestre consecutivo, por exemplo , o preço das ações em bolsa não reflete as ações tomadas e o desempenho da empresa no mercado.
A Vibra realizou um programa de recompra de ações no ano passado e reabriu o processo no segundo trimestre, para recomprar R$ 1,2 bilhão em 18 meses, como parte da estratégia de alocação de capital.
O “manual” seguido pela Vibra, segundo Ribeiro, inclui pagamento regular de dividendos, valorização acima do índice Ibovespa por 12 meses, apresentando retorno de investimento acima do custo de capital e sólida geração de caixa. Porém, esses fatores não foram percebidos pelo mercado, afirma.
Um dos motivos é que a Vibra está inserida no contexto brasileiro, do qual não pode ser dissociada, observa o executivo. Além disso, destaca, até recentemente, os investidores estavam mais interessados na “quota de mercado” e menos na rentabilidade dos negócios, tendência que, avalia, tem vindo a inverter-se nos últimos meses.
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