Relatório do Cenipa sobre acidente com 62 mortes narra acontecimentos, desde a decolagem até a queda, incluindo o sistema antigelo. Gravação de fala capturada na cabine sobre a suposta falha. Cronologia indica minuto a minuto o que aconteceu em avião que caiu em Vinhedo O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) apresentou, na noite desta sexta-feira (6), uma cronologia detalhada sobre o ocorrido, segundo a segundo, desde a decolagem até o acidente, com a aeronave envolvida no acidente que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP), no dia 9 de agosto. As informações foram obtidas em duas caixas pretas localizadas próximas aos destroços do avião. Além dos dados comuns de voo, a cronologia também indica o comportamento do sistema antigelo e os momentos em que a tripulação comentou esta condição climática e uma suposta falha neste mecanismo de proteção. Confira abaixo os detalhes hora a hora VEJA TAMBÉM Pilotos perceberam problema no sistema antigelo e relataram ‘muito gelo’ antes da queda Simulação do Cenipa reproduz queda de avião da Voepass em Vinhedo; VÍDEO 2 minutos antes do acidente, um alerta no painel alertava a tripulação que o gelo estava dificultando o voo. O relatório preliminar sobre as causas do acidente foi apresentado nesta sexta-feira (6) pelo Cenipa. veja detalhes abaixo. Cenipa detalha recursos que a aeronave teve para enfrentar condições de gelo Reprodução/g1 Cronologia Veja abaixo o registro de fatos relevantes destacados pelo Cenipa. 11h58min05s – a aeronave iniciou decolagem da pista 15 de SBCA, com 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo; 12:12:40 – HÉLICES ANTI-GELO 1 e 2 foram ligadas; 12h14min56s – o Detector Eletrônico de Gelo conectado ao Sistema Centralizado de Alerta de Tripulação (CCAS) exibiu sinal de alerta ao cruzar o FL130; 12:15:03 – O DE-GELO DA ESTRUTURA foi ligado; 12:15:42 – um único tom de alarme (toque único) foi ouvido na cabine. Posteriormente, a tripulação comentou que havia ocorrido uma mensagem de falha no AIRFRAME DE-ICING; 12:15:49 – O DE-GELO DA ESTRUTURA foi desligado; 12:16:25 – o Detector Eletrônico de Gelo não exibe mais o sinal de alerta; 12:17:08 – o Detector Eletrônico de Gelo exibiu um sinal de alerta; 12:19:13 – o Detector Eletrônico de Gelo não exibe mais o sinal de alerta; 12:23:43 – o Detector Eletrônico de Gelo exibiu um sinal de alerta; 12:30:05 – o Detector Eletrônico de Gelo não exibe mais o sinal de alerta; 13:11:02 – o Detector Eletrônico de Gelo emitiu um sinal de alerta; 13:12:41 – o Detector Eletrônico de Gelo não exibe mais o sinal de alerta; 13h12h55 – o Detector Eletrônico de Gelo emitiu sinal de alerta; 13h15min16 – o Segundo em Comando (SIC – copiloto) fez contato via rádio com o despachante operacional da companhia aérea no aeródromo de Guarulhos, a fim de realizar a coordenação necessária para sua chegada; 13h16h25 – no mesmo horário da coordenação com o despachante operacional, um comissário ligou pelo interfone. O SIC pediu-lhe que esperasse um momento e continuou a comunicar com o despachante; 13h17:20 – O Detector Eletrônico de Gelo não exibe mais o sinal de alerta. Nessa altura, o SIC solicitou informações ao comissário para as transmitir ao despachante operacional; 13h17h32 – O Detector Eletrônico de Gelo emitiu um sinal de alerta. Nesse momento, o Piloto em Comando (PIC – piloto em Comando) informou aos passageiros sobre as condições e horário previsto para pouso em SBGR; 13h17:41 – FERMULA DE-ICEING foi ligado; 13:18:41 – com 191 kt de velocidade, foi exibido o alerta CRUISE SPEED LOW. Paralelamente, o SIC estava terminando de repassar algumas informações ao despacho operacional; 13h18min47s – o PIC iniciou o briefing de aproximação para pouso em SBGR. Ao mesmo tempo, o Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP – Controle de Aproximação de São Paulo) fez uma ligação e orientou-o a mudar para a frequência de 123,25 MHz; 13:18:55 – um único tom de alarme (toque único) foi ouvido na cabine. Simultaneamente, ocorreu a comunicação com o APP-SP; 13:19:07 – ESTRUTURA DE-GELO foi desligado; 13h19min16s – a tripulação fez chamada na frequência 123,25 MHz para o APP-SP; 13h19min19 – APP-SP solicitou que PS-VPB mantivesse FL170 devido ao trânsito; 13h19min23s – a tripulação respondeu ao APP-SP que manteria o nível de voo e que estava no ponto ideal de descida, aguardando autorização; 13:19:28 – a 184 kt de velocidade, foi exibido o alerta DESEMPENHO DEGRADADO, juntamente com um único tom de alarme (single badalar). O alarme foi acionado simultaneamente às trocas de mensagens entre o APP-SP e a tripulação; 13h19h30 – APP-SP disse estar ciente e pediu para aguardar autorização; 13:19:31 – Passaredo 2283 disse que estava ciente e agradeceu; 13h19min33s – o PIC continuou a realizar o briefing de aproximação; 13h20 – SIC comentou: “muito gelo”; 13h20min05s – o AIRFRAME DE-ICING foi acionado pela terceira vez; 13h20min33s – O APP-SP autorizou a aeronave a voar diretamente para a posição SANPA, mantendo o FL170. Informou que a descida seria autorizada em dois minutos; 13h20min39s – a tripulação comparou a mensagem anterior (última comunicação feita pela tripulação); 13h20min50s – a aeronave iniciou curva à direita em direção à proa da posição SANPA; 13:20:57 – durante a curva, com velocidade de 169 kt, foi exibido o alerta AUMENTO DE VELOCIDADE, juntamente com um único tom de alarme (single badalar). Imediatamente iniciaram-se ruídos vibratórios na aeronave, juntamente com o acionamento do alarme de estol; 13h21min09s – o controle da aeronave foi perdido e ela entrou em atitude de voo anormal até colidir com o solo. Neste ponto, a aeronave inclinou 52º para a esquerda e, posteriormente, 94º para a direita, fazendo uma variação de curso de 180º no sentido horário. Em seguida, a variação do arco foi invertida no sentido anti-horário, completando 5 voltas em “parafuso chato” até a colisão com o solo. A reportagem O Cenipa divulgou um relatório preliminar no final da tarde desta sexta-feira (6) sobre os motivos da queda do avião, que deixou 62 vítimas. “O que temos até agora é que houve um comunicado da cabine de que um dos tripulantes indicou que houve uma falha no sistema de degelo. [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)”, afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O tenente-coronel Paulo Mendes Fróes, também do Cenipa, apontou o mesmo:
“Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo)”, afirmou o tenente-coronel.
Segundo Fróes, o copiloto, dois minutos antes do acidente, relatou “bastante gelo”.
“Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta ‘muito gelo’. Foi mencionado duas vezes durante o voo de 1 hora e 10 minutos sobre o gelo”, explicou Froes. O acidente O acidente aconteceu quando o avião, da empresa Voepass, viajava entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP). A queda ocorreu dentro de um condomínio em Vinhedo, no quintal de uma das casas e não atingiu nenhuma vítima no chão. Como era o avião que caiu em Vinhedo Arte g1 Veja mais notícias de Campinas e região
Simulação de empréstimo consignado Bradesco
quantos empréstimos um aposentado pode contrair
empréstimo pessoal em curitiba
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
simulador de empréstimo em dinheiro
O post Cronologia do acidente: caixas pretas revelam, segundo a segundo, o que aconteceu com o avião que caiu em Vinhedo; VÍDEO apareceu primeiro em WOW News.