O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Petrobras deram mais um passo rumo ao desfecho do licenciamento para perfuração de poços de petróleo no Bloco estatal FZA-M-59, localizado na Bacia da Foz do. Amazonas (AP), que faz parte da Margem Equatorial. Segundo o Ibama, a Petrobras terá que apresentar formalmente ao órgão uma revisão do Plano de Proteção à Fauna (PPAF), com melhorias que foram propostas pela estatal.
O órgão ambiental e a petroleira se reuniram no dia 16 de julho, pouco mais de um ano depois de o município negar à Petrobras licença para perfurar na região do Oiapoque, na qual a empresa propôs possibilidades de aumento da estrutura de cuidado da fauna, para rever o plano apresentado inicialmente .
“Propomos uma revisão do PPAF, ampliando o escopo e a capacidade da estrutura de gerenciamento de fauna dedicada ao projeto de perfuração de tela”, disse a Petrobras em documento listado no processo.
O PPAF foi um dos principais motivos pelos quais o Ibama rejeitou a licença de perfuração de três poços para verificar se havia indícios de hidrocarbonetos na região. Em recurso administrativo, a estatal apresentou recurso em que já indicava que poderia aumentar a estrutura inicialmente proposta.
Na reunião de julho foi assinado acordo segundo o qual a revisão a ser realizada pela Petrobras será considerada na análise técnica do recurso apresentado. Além disso, o Ibama avaliará a possibilidade de realizar uma eventual vistoria nas novas instalações da estrutura de atendimento.
Segundo o Ibama, a iniciativa da Petrobras de aumentar a estrutura de atendimento a possíveis emergências é “válida”, mas o órgão entende que não é possível uma avaliação preliminar da adequação sugerida, porque seria algo que depende da avaliação do técnico equipe que trata do assunto. processo.
“A empresa destacou que possui a maior estrutura de atendimento emergencial do país para um projeto de perfuração exploratória e está capacitando toda a estrutura operacional necessária, mantendo a prontidão para realizar uma Avaliação Pré-Operacional em 2024”, disse o Ibama, em ata da reunião que faz parte do processo.
Entre os argumentos que fundamentaram a negação da licença, o Ibama citou, no ano passado, omissões na previsão dos impactos da atividade nas terras indígenas da região do Oiapoque e incertezas em relação ao plano apresentado pela Petrobras para atendimento à vida selvagem em caso de episódio. com derramamento de óleo.
Apontou ainda a ausência de uma Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS), que trata da compatibilidade entre a indústria petrolífera e todo o contexto social e ambiental da região. No entanto, a Petrobras e especialistas em petróleo e gás afirmam que a AAAS não era uma medida exigida pela legislação no momento da licitação do bloco petrolífero em 2014.
empréstimo pessoal do banco pan
simulador de empréstimo de caixa aposentado
empréstimo consignado para assalariados
O post Petrobras terá que apresentar revisão do plano de proteção da fauna na Bacia da Foz do Amazonas, diz Ibama | As empresas apareceram primeiro no WOW News.