O IBID é medido em uma escala que varia de 0 a 1. O índice leva em consideração diversos aspectos para identificar líderes nacionais e regionais em inovação. O índice é composto por 74 indicadores, que estão divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Esses pilares, por sua vez, estão divididos em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.
São Paulo é o grande líder nacional com IBID 0,891. Em segundo lugar está o estado de Santa Catarina, com índice de 0,415; seguido pelo Paraná, com 0,406; Rio de Janeiro, com 0,402; e Rio Grande do Sul, com 0,401. A média nacional é de 0,291.
“O Brasil é um país de dimensões continentais e possui profunda diversidade em todo o seu vasto território. E essa diversidade no Brasil é visível, é retratada por um conjunto de indicadores econômicos, sociais, ambientais, culturais e demográficos. E o objetivo do IBID nesse contexto é justamente preencher uma lacuna importante no sistema estatístico nacional”, explica o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.
No total, 14 das 27 unidades federativas apresentam resultados de inovação acima dos esperados para o seu nível de desenvolvimento econômico. Eles são chamados de expoentes da inovação da IBID. Oito são estados nordestinos: Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.
Por outro lado, o estudo mostra que 13 economias alcançaram resultados abaixo das expectativas em termos de inovação. Fazem parte desse grupo Alagoas, Espírito Santo, além dos sete estados da Região Norte – Amapá, Acre, Roraima, Pará, Amazonas, Rondônia e Tocantins -, o Distrito Federal e os demais estados do Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Os resultados, segundo Ventura, podem destacar práticas que podem ser replicadas em todo o país. “Cada estado apresenta desafios diferentes, potencialidades diferentes e essa é a riqueza em termos de dados, em termos de informações trazidas pelo IBID. As diferentes dinâmicas e perfis dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação”, afirma e acrescenta: “Reforça, traz informações e dados sobre os desafios e potencialidades de cada estado, de cada região. Não apenas os desafios, os gargalos, mas também quais estados se destacam em determinados temas e que, portanto, provavelmente têm as soluções ou trilharam caminhos que podem ser copiados pelos seus pares”.
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Os postos Estados do Sudeste e do Sul lideram o índice nacional de inovação | A tecnologia apareceu primeiro no WOW News.