agosto 6, 2024
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‘Percebi que minha maior vulnerabilidade era ser mulher’, diz atriz Rafaela Azevedo | Cultura

‘Percebi que minha maior vulnerabilidade era ser mulher’, diz atriz Rafaela Azevedo | Cultura
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Em entrevista ao Estúdio CBN, a atriz e dramaturga Rafaela Azevedo fala sobre a peça ‘King Kong Fran’, em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro. A artista traz à tona a principal discussão da exposição: a invisibilidade e a objetificação da mulher no patriarcado.

Segundo Rafaela Azevedo, a peça ganhou vida inspirada na obra ‘King Kong Theory’, de Virginie Despentes, com influências da mulher gorila de circo. Ela conta que a personagem principal, Fran, é seu alter ego, com características de uma mulher nascida do patriarcado.

‘Ela sou eu com uma lupa sobre toda a minha vulnerabilidade e meu estado cômico. Quando comecei a estudar, era bem mais jovem, percebi que a minha maior vulnerabilidade era ser mulher na sociedade’ (…). Sofri violência sexual. Então, inconscientemente, Fran veio com uma sexualidade animal, sabe? Eu estava pegando toda essa questão da objetificação feminina, tudo isso, e colocando na Fran. Fran estava no auge da objetificação. Fiz algumas coisas bem… até que se tornaram ridículas, até ultrapassarem o nível da luxúria masculina.’

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Na peça, a artista propõe uma inversão de papéis entre homens e mulheres, para que a figura masculina se torne aquela que se sente vulnerável, objetificada e invisível no patriarcado.

‘Vou fazer o contrário. Então começo a elogiar alguns homens escolhidos na plateia. Começo a convidá-los para jogar comigo, que são jogos de inversão. Por exemplo: uma cena completamente comum de ver em um programa de TV, que é a mulher que é objeto de risada. Convido um homem para fazer isso comigo’ (…). Também conto algumas histórias do ponto de vista da Fran, já fazendo essa inversão também, para que as pessoas comecem a entrar nesse universo invertido”, explica.

Mais de 100 mil pessoas já assistiram ‘King Kong Fran’, que está no ar desde 2022. Mesmo assim, Rafaela Azevedo revela que a peça não tem patrocínio.

Para a atriz, as peças que se limitam ao humor masculino heteronormativo, como os stand-ups, são as que recebem maior apoio financeiro, pois parecem ter mais apelo público. Porém, ela destaca que programas como ‘King Kong Fran’ são a prova de que o humor feminino, que traz discussões mais profundas, desperta interesse e entrega sucesso.

‘Não quero mais ver um homem hétero parado por aí, fazendo as coisas de sempre, falando da sogra, de quantas mulheres ele já bebeu e tomou cerveja, sabe? Fran, King Kong Fran, é a prova de que tem público. Se patrocinadores e marcas não investem é porque não querem. O público sim”, afirmou.

Ouça a entrevista completa!

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