Ó governo federal cumprirá as regras do enquadramento fiscal custe o que custar. Essa é a promessa do secretário-executivo do Ministério das Finanças, Dario Durigan. Ele destacou medidas adotadas recentemente nesse sentido, como o bloqueio de mais de 11 bilhões de reais e o contingenciamento de outros quase 4 bilhões.
Durigan afirmou ainda que a equipe econômica de Governo Lula continua a estudar outras medidas para equilibrar os gastos públicos.
Os discursos foram feitos durante seminário promovido pela Confederação Nacional da Indústria e BNDES, nesta terça-feira.
“O Tesouro não desiste de equilibrar as contas públicas. Gostaríamos de ter feito isso antes. Não foi possível. Faremos isso este ano, faremos no próximo ano, mas não vamos desistir.”
Durigan considerou que, apesar dos esforços do governo, os bons resultados da economia ainda não estão ao nível que o governo espera. Ele afirmou que há um certo ceticismo no mercado nesse sentido.
A previsão actual é que as contas do governo fechem com um défice de quase 29 mil milhões este ano, exactamente o limite da meta estabelecida pelo quadro fiscal.
O secretário executivo da Fazenda afirmou que o objetivo da equipe é ajustar as contas públicas com maior celeridade, mas que as decisões dependem de dados e avaliações de políticas públicas.
Durigan participou do evento no lugar do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está de férias.
Ele também defendeu a autonomia do Banco Central e uma transição responsável no final da gestão de Roberto Campos Neto, prevista para o final deste ano:
“Fazer também a transição da autoridade monetária com responsabilidade, sem protestos políticos. Somos a favor da autonomia do Banco Central porque a autonomia do Banco Central garante que não haja oposição política no Banco Central. diálogo, que haja entendimento, isso é muito importante”.
Lembrando que o presidente Lula já criticou a autonomia do Banco Central e afirmou que esta é uma política que só agrada ao mercado financeiro.
A ata do Copom foi considerada mais dura que a declaração da semana passada. O documento indica que o Banco Central está preocupado e não hesitará em aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para atingir a meta de inflação de 3%. O documento aponta que há preocupações no cenário externo, com a alta do dólar e a expectativa de aumento da inflação.
Lembrando que, na semana passada, a Selic foi mantida em 10,5% ao ano.
Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em alta de 0,80%, aos 126.266 pontos.
O dólar comercial vale R$ 5,65, queda de 1,48% – e ontem a moeda fechou a R$ 5,74, maior patamar desde dezembro de 2021
O euro fechou a R$ 6,18, queda de 1,74%.
Este clima de alívio entre os investidores também foi observado em outros mercados.
Os índices bolsistas dos Estados Unidos subiram cerca de 1%.
Na Europa, a maioria dos índices de ações fechou o dia em alta.
Na Ásia, a Bolsa de Valores de Tóquio recuperou 10% após uma queda de 12% ontem.
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O posto Governo vai cumprir as regras do enquadramento fiscal ‘custe o que custar’, garante secretário | Economia apareceu primeiro no WOW News.