Lula diz que fazer economia girar é a marca do seu governo e defende Haddad: “não é pavão presunçoso”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que a principal “marca” do seu governo é fazer a economia “girar”. O presidente se mostrou otimista com os resultados econômicos do país e, mais uma vez, saiu em defesa do seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao negar que ele seja um “pavão presunçoso”.

Lula falou sobre o assunto ao conceder entrevista à Rádio Vitoriosa, de Minas Gerais. O petista lembrou que muitas vezes é acusado de ter “sorte” quando está no governo.

“Meus adversários sempre dirão que tenho sorte e peço a Deus todos os dias que me dê muita sorte. Se o presidente não tiver sorte, o Brasil está falido. Em 2005, acabei com a dívida do Brasil com o FMI e criamos uma reserva de R$ 370 bilhões. Não é que eu tenha sorte, tenho capacidade e vontade de trabalhar”, afirmou.

Depois, Lula citou Haddad diretamente. “Montei uma equipe extraordinária. Haddad não é um pavão presunçoso, Haddad é um homem sério, educado, comprometido com este país. Ele trabalha sabendo que a economia não tem milagres, nem mágica. Economia é trabalho”, afirmou. . Nesse sentido, Lula disse ter consciência de que o país atrai investimentos quando dá “previsibilidade” aos agentes econômicos.

“O que dá confiança às pessoas na hora de investir é que elas têm previsibilidade. Se não houver consumo, não há crescimento económico. A inflação está controlada, o crédito cresce muito. os salários crescem, temos o salário mínimo acima da inflação durante dois anos consecutivos e temos o desemprego mais baixo dos últimos dez anos. Fomos sérios, confiantes e melhoramos a vida dos pobres”, acrescentou.

O presidente também comentou sobre o projeto de renegociação da dívida estadual, que tende a ajudar Minas Gerais, e que tramita no Congresso Nacional.

“Espero que comecemos a receber a dívida de MG, mas não queremos prejudicar o Estado. Queremos receber quem chega atrasado, mas cuidar do Estado. Queremos dar ao governo federal o conforto de que todos os Estados serão iguais. a União. É um dinheiro que vamos investir na educação e na saúde, então acho que vai dar certo. [sobre dívida dos Estados}. O governo federal está apenas fazendo algumas avaliações, mas vamos fazer esse acordo [sobre a dívida dos Estados] o mais rápido possível”, concluiu.

Lula e Fernando Haddad — Foto: AP Photo/Eraldo Peres

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