Esta semana a CBN Rio traz Sabatina do Ouvinte com os principais candidatos a prefeito da capital fluminense. É um modelo diferente desse tipo de audição. Enviamos aos candidatos as melhores perguntas que chegaram em nosso WhatsApp em áudio e eles responderam diretamente, também em áudio, quais eram suas propostas para os temas que preocupam os cariocas, como educação, saúde, mobilidade e ordem pública. É uma entrevista conduzida pelo ouvinte.
Foram convidados os candidatos Eduardo Paes, do PSD, Alexandre Ramagem, do PL, Tarcísio Motta, do Psol, Rodrigo Amorim, da União Brasil, e Cyro Garcia, do PSTU. Eles foram, nessa ordem, os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa do Instituto Quaest divulgada em 24 de julho, e tiveram pelo menos 3% das intenções de voto.
Nesta quinta-feira (5) é a vez de Rodrigo Amorim, do União Brasil.
Nosso ouvinte Renato, da Tijuca, quer conhecer sua proposta para solucionar a desordem urbana.
Pergunta: Qual a sua proposta para acabar com essa confusão de desordem urbana que está no Rio de Janeiro, um caos total. Por respeito à Guarda Municipal, não se brinca com sujeira, praça quebrada, manutenção. O que você faria para melhorar isso?
Resposta: Eu também sou Tijucano, você é meu vizinho. Moro na Rua Dona Delfina, rua onde fica a estação uruguaia do metrô. A desordem e o crime são os principais problemas do Rio.
Serei o comandante-chefe da segurança e irei atrás dos vagabundos. Tolerância zero. Vamos restaurar a ordem no Rio. Olha, o vereador Rogério Amorim, enviou mais de 20 pedidos de reforma da Praça Xavier de Brito, Praça dos Cavalinhos, onde fui criado e onde crio meus filhos. E o atual prefeito ignorou. Esse é um retrato do abandono, de como a prefeitura trata os bairros da nossa cidade.
Cuidar e cuidar do Rio não é um favor, é uma obrigação. Aumentaremos o investimento e restauraremos a ordem. Você terá orgulho do Rio de Janeiro.
Nosso ouvinte Pedro quer saber mais sobre o que o candidato propõe na área da saúde. Principalmente no cuidado dos idosos.
Pergunta: Gostaria de saber sobre o candidato Rodrigo Amorim, porque ouço ele falar muito sobre segurança e não entendo muito da questão da saúde, que merece muita atenção para nós, idosos. Para muitos que não podem pagar um seguro de saúde, dependemos dos serviços públicos. Qual a visão dele para o sistema de saúde aqui administrado pela prefeitura do Rio, caso seja eleito.
Resposta: Para resolver a sua saúde, antes de mais nada, é só não roubar. A saúde é responsabilidade do município, a atenção básica é emergencial, a saúde do Rio é doente. A rede de saúde da família reduziu a cobertura.
Nas emergências, infelizmente, morre gente no elevador, falta gestão. Sou o autor da lei que exige a presença de médicos especialistas nas unidades. Pessoas no Rio morrem na fila e o prefeito engana todo mundo. O prefeito cria uma fila para a fila do SISREG. Eliminaremos essa fila em seis meses, contratando na iniciativa privada e realizando mutirões na rede pública. Há dinheiro, mais de nove bilhões.
Vou ser fiscal de saúde, vou sinalizar as unidades e ir atrás de quem estiver errado.
Um tema que sempre volta à pauta é o armamento da Guarda Municipal e nossa ouvinte Giovana quer entender a posição do candidato nesse debate.
Pergunta: Câmara Municipal discute projeto de armamento para a Guarda Municipal. Gostaria de saber a sua posição sobre este assunto e como você acha que a medida ajudaria efetivamente a melhorar a segurança da população.
Resposta: Giovana, excelente pergunta porque a segurança é o principal problema do Rio. Como prefeito, serei o comandante-chefe da segurança da cidade. A prefeitura não vai mais se ignorar porque o município tem papel essencial e constitucional na segurança pública.
A Guarda Municipal hoje está se desviando do seu papel, perseguindo vendedores ambulantes e motoristas em vez de enfrentar os criminosos. Vou transformar a Guarda Municipal em polícia municipal e obviamente a polícia pressupõe uma arma na defesa dos cidadãos através da formação e qualificação. Também vou transferir a prefeitura da prefeitura para a sede da Guarda Municipal em São Cristóvão.
Neuza volta aqui agora a um assunto que já apareceu em Sabatina do Ouvinte, a existência de moradores de rua em nossa cidade.
Pergunta: O que mais vemos aqui são moradores de rua chegando, se aproximando de nós. Então queria perguntar ao Rodrigo Amorim o que ele acha. Não podemos andar na rua sem pedir dinheiro. Também é triste ver que há muitas crianças que não têm assistência. Qual a proposta dele para mudar isso porque a gente só vê aumentando.
Resposta: Neuza, a população em situação de rua é um verdadeiro drama social. A culpa é da prefeitura por ter negligenciado esse assunto por muito tempo. Isto envolve três questões: drogas, pobreza e abandono familiar.
Para você entender, na verdade é um ciclo. Sem empregos, as pessoas acabarão nas ruas. Pessoas nas ruas criam um ambiente péssimo para os negócios no Rio de Janeiro, o que gera desemprego e, consequentemente, gera mais pessoas nas ruas. Precisamos parar esse ciclo. Vamos cuidar dos abrigos municipais, que são uma pena. Implementar internação compulsória nas cracolândias.
O prefeito Eduardo Paes, por exemplo, assinou compromisso de não se envolver nesse assunto. Uma tragédia para o Rio de Janeiro. Há dinheiro para isso. Economizaremos R$ 8 bilhões no primeiro ano com corte de secretarias e triplicação de investimentos em assistência social e assistência à população.
E finalmente, vamos falar sobre educação. A ouvinte Ana Cristina questiona sobre propostas para atendimento de alunos com necessidades especiais.
Pergunta: Já conheço o trabalho do seu deputado em relação às crianças e pessoas com necessidades especiais. É um trabalho muito bonito, mas gostaria de saber diretamente do Amorim o que ele pretende fazer nas escolas municipais, em relação aos TAs e aos mediadores.
Resposta: Na verdade, não sou Bolsonaro, mas tenho o meu Paulo Guedes. O deputado Fred Pacheco é o deputado mais atuante na Assembleia Legislativa nas questões sociais e também é meu amigo, por isso foi escolhido para o serviço. Eu cuido da segurança, da ordem e ele cuidará do povo.
Em primeiro lugar, é fundamental distinguirmos o que é o TA, que é o acompanhante terapêutico, e o mediador, que é o educador. Nossas crianças com deficiência ficam nas escolas municipais. Na verdade, apenas 48% das escolas são acessíveis. É fundamental regularizar as despesas e há dinheiro para isso. Cortaremos secretarias pelo menos pela metade, economizando R$ 8 bilhões por ano.
Já são R$ 9,8 bilhões para educação. Basta administrar bem. Há dinheiro. Faremos contratos com a iniciativa privada, daremos formação, por exemplo, no método ABBA, para técnicos, TAs e contrataremos um mediador. O ideal é de 1 a 3 alunos. Hoje é de 1 a 20. Inicialmente vamos de 1 a 10. Podem ficar tranquilos que as crianças serão bem cuidadas.
Essa foi a Sabatina do Ouvinte com o candidato do União Brasil a prefeito do Rio, Rodrigo Amorim. Nesta segunda-feira (2), ouvimos Eduardo Paes, do PSD. Na terça (3), foi a vez de Alexandre Ramagem, do PL. Na quarta (4), foi Tarcísio Motta, do PSOL. Finalizamos com Cyro Garcia, do PSTU, na sexta (6).
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