Fundamental para manter a qualidade do plantio agrícola, especialmente na produção de leguminosas, a inoculação vem registrando crescimento anual acima de 15%. Para o ano de 2024, a expectativa é que o índice suba para 17%. A soja e a cana-de-açúcar lideram a adoção da tecnologia, com biofertilizantes, biopesticidas e bioestimulantes.
Considerados de baixo custo e fáceis de encontrar, esses insumos são cada vez mais procurados devido à sua contribuição na resistência das cultivares ao estresse ambiental e no apoio à maior eficiência na absorção de água e outros nutrientes. Disponíveis na forma líquida, gel ou turfa, dispensam o uso de fertilizantes nitrogenados, o que os torna vantajosos em termos de economia e ganho de produtividade.
Em 2023, as vendas atingiram o valor de R$ 423,6 milhões, segundo a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (Anpii). Todos os tipos comercializados devem ter eficiência agronômica comprovada e ser homologados pelo Ministério da Agricultura. A forma como é utilizado varia de acordo com o clima da região e o formato escolhido.
No cultivo da soja, por exemplo, os inoculantes foram utilizados em 85% da área plantada na safra 2022/23, e a coinoculação (uso conjunto de bactérias dos gêneros Bradyrhizobium e Azospirillum) já atinge 35% da área cultivada no país. No milho, os inoculantes atingem mais de 22% da área plantada, com avanço gradativo de colheita em colheita.
O nitrogênio é um dos nutrientes mais demandados pelas culturas, necessário ao desenvolvimento vegetativo das plantas e para fornecer o teor proteico de que os grãos necessitam. Embrapa calcula que fixação biológica de nitrogênio (FBN) gera economia anual de US$ 13 bilhões com reposição de nitrogênio uso de fertilizantes nitrogênio nas culturas de soja.
Outro benefício desta tecnologia para o meio ambiente é facilitar o sequestro de carbono. Segundo pesquisadores da instituição, em situações em que o balanço de nitrogênio é positivo, estimula-se a formação e manutenção de matéria orgânica, levando à incorporação de carbono ao solo e reduzindo seu retorno à atmosfera.
As estimativas são de que a substituição dos fertilizantes nitrogenados por FBN resultará na mitigação dos gases de efeito estufa, estimados em 62 milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono (e-CO2) por ano. Em resumo, a inoculação na linha de plantio é uma prática agronômica que promove a eficiência no uso do nitrogênio, reduz os impactos ambientais da agricultura convencional, contribui para a sustentabilidade dos sistemas de produção e pode resultar em benefícios econômicos e produtivos para os agricultores.
Como adquirir inoculantes?
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