setembro 4, 2024
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Ultramaratonista faz 176km em 26h e bate marca do Brasil em “Copa do Mundo” de corrida de montanha

Ultramaratonista faz 176km em 26h e bate marca do Brasil em “Copa do Mundo” de corrida de montanha
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Diego Tales, de Campinas, conta como se preparou para a prova e detalhes do desafio na Europa Diego Tales é o melhor brasileiro na UTMB 2024 Ultramaratonista de Campinas Diego Tales é o melhor brasileiro na prova masculina de 100 milhas na UTMB Mont Blanc ( Ultra Trail do Mont Blanc), em França, realizada no fim de semana e que é considerada a “Copa do Mundo” das corridas de estrada. Com o tempo de 26:48:41 nos 176 km, o atleta de 36 anos ficou em 82º lugar geral e 71º na categoria masculina. A prova, realizada anualmente há quase duas décadas, tem sede em Chamonix, na França, e também passa pela Itália e pela Suíça. Além do grande desafio, as paisagens são outro destaque da competição, que reuniu mais de 2 mil competidores de todo o mundo. – Carregar a bandeira do Brasil é um símbolo. Eu senti que não cheguei lá sozinho. Família, amigos, treinador, minha comunidade e todas as pessoas que conhecemos na trilha, caminhando, correndo, competindo, estiveram lá para mim, eu não estava sozinho. Foi muito especial – comentou Diego Tales, em entrevista ao podcast O Ultra Lado. Diego Tales Arquivo pessoal O analista de redes começou nas corridas de rua, mas não se adaptou. Em busca de esportes ao ar livre, descobriu a corrida francesa. – A primeira vez que ouvi falar do UTMB (Ultra Trail du Mont Blanc), o Mundial de corridas de montanha, em França, foi em 2017, numa pesquisa no Google sobre desportos ao ar livre. A semente foi plantada correndo nas montanhas, na Europa, ao redor do maciço. Não trabalhei ano após ano pensando nessa prova, mas sempre tive ela no foco. Depois veio a prova de Paraty que nos deu oportunidade e consegui aproveitar. No ano passado, Diego disputou a etapa Brasil da prova internacional em Paraty e, com o segundo lugar nos 107km, garantiu vaga na França. Seu objetivo era completar a prova na França, pois pela primeira vez percorreria uma distância de 176 km. – Não estava pensando em posição, em competição, pois são muitos atletas. Não há como saber se devemos avançar ou retroceder. Vá devagar, coma o máximo possível, hidrate-se o máximo possível, mantenha-se intacto até a metade da corrida. Passa gente, passa muita gente e está tudo bem. É fácil se deixar levar pela velocidade da multidão e perder a consciência. Se você começar a competir, você o fará, mas até que ponto? Fiquei muito fundamentado, para mim foi importante completar, chegar. Parada para alimentação Arquivo pessoal Durante as 26 horas de prova, Diego Tales comeu gel, carboidratos, sopa com arroz, água e refrigerante. – Em algum momento é uma prova muito técnica, mais difícil do que eu imaginava. Não há nada igual. Corri apenas 108km em Paraty, também não sabia como me comportaria física e mentalmente. Foi minha primeira vez à distância. Até às 12h30 eu sabia como ia funcionar, a partir daí tudo era novo, um novo esporte. Me deparei com muitas subidas e descidas muito longas que não consegui progredir. Eu queria completar a corrida, então estava me esforçando, de leve a moderado, com esforço. Sempre pensando em permanecer intacto na última vez. Divulgação do percurso UTMB Mont Blanc Ao longo de sua preparação, o ultramaratonista campineiro realizou treinos longos e intervalados, também em esteira e em trilhas de montanha. A preparação para as longas descidas aconteceu no trecho de 15 km de asfalto entre Cunha/SP e Paraty/RJ, entre outros, como acumular 186 km de quilometragem na esteira em 13 treinos em uma semana. Mas ele garante que o sucesso na UTMB tem a ver com a formação acadêmica e não apenas com a preparação exclusiva. Diego Tales com seu técnico Guilherme de Agostini Arquivo pessoal – É difícil treinar 100 milhas durante o ano, tem que ser bem desenhado, planejado para aquela prova, pois muitas coisas podem acontecer. Mas tudo o que ele faz, todos os anos de preparação se unem para uma prova duradoura. A preparação é feita ao longo dos anos, não é feita em 6 meses ou um ano de treino para aquela prova. O risco de se machucar é grande. + CLIQUE AQUI e saiba mais sobre os esportes em Campinas e região Além do controle mental e do esforço durante a prova francesa, o ultramaratonista aponta as baixas temperaturas noturnas como um dos maiores desafios enfrentados na prova de 176km. – Prefiro calor, sol brilhando, então a noite foi um pouco chata, pois em alguns momentos senti frio. Usei apenas luvas, não queria usar anoraque (jaqueta impermeável própria para praticar), pois fazia muito calor e perderia muito líquido. Protegi minhas mãos e senti um pouco de frio no peito. Ansiosa para ver a luz do dia, aquela sensação térmica que gosto. Porque na minha rotina familiar, quando meu filho nasceu eu só tinha das 11h às 13h para treinar, então me acostumei com o calor e comecei a aproveitar, mesmo com o impacto do calor no desempenho.

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