Antônio Fleury, 57 anos, comemora conquistas na piscina e também na vida graças a um gesto de amor da companheira Isabela: “Acho mesmo que vim a este mundo para salvar a vida dele” Atletas transplantados: nadador comemora a vida graças à sua esposa Cada cicatriz carrega uma história. A que está na barriga de Antônio Fleury, embora a neta diga que foi mordida de tubarão, trata-se de um caso de amor. Foi com um rim doado pela esposa que ele voltou a entrar na piscina quatro meses após o transplante e conquistou a medalha de prata em torneio master realizado em Limeira, no interior de São Paulo. – É uma doença genética chamada rins policísticos. Com o tempo, bolhas de sangue se formam dentro do rim. O médico disse que eu tinha seis meses para fazer um transplante ou iniciar a hemodiálise. E aí vem o lado divino da história. Bela resolveu fazer um teste para ver se era compatível. E ela deu 100% de compatibilidade, o que não é tão fácil. Antônio Fleury e Isabela Bastos Alex Cardim/EPTV Os dois estão juntos há cinco anos. Eles se conheceram em uma competição de canoagem no Havaí. Um encontro que eles não tinham ideia que salvaria uma vida. – Desde o início pensei que poderia salvar a vida dele. Achei que se o teste desse positivo, seria a resposta divina de que era a coisa certa a fazer. No dia em que comecei a chorar no corredor, alguém, acho que foi um médico, me viu, voltou, pegou minha mão e disse: “Tudo bem, essa é a sua missão. Eu realmente acho que vim a este mundo para salvar o mundo.” a vida dele – comenta Isabela, que também nada em águas abertas. O esporte também sempre foi presença constante na vida de Fleury, atualmente com 57 anos, atleta de pólo aquático até 2014 e atleta nato, mantém o surf e a natação em sua rotina. natação em águas abertas. O casal é de Búzios, no Rio de Janeiro, e viajou quase 700 quilômetros até o interior de São Paulo para o torneio de natação. Antônio fez parte da Liga Brasileira de Atletas Transplantados (Liga Tx), com 10 representantes entre eles. os mais de 600 atletas que competiram em Limeira Antônio Fleury Arquivo pessoal – Três semanas de treino, vim com a mesma vontade de antes do transplante. Tem gente que não sabe que pode voltar a praticar atividade física. transplante e voltei quase no mesmo nível. A melhoria é apenas uma questão de mais tempo de treinamento. É um sonho, porque eliminei um problema da minha vida e voltei iluminado – disse Fleury. A ajuda de Bela também está imortalizada em sua pele em uma tatuagem. – Está marcado, com um rim e o nome da Bela. É uma gratidão eterna e máxima. Antônio Fleury em 2014, quando ainda competia no pólo aquático Arquivo pessoal + CLIQUE AQUI e leia mais sobre o esporte em Campinas e região O segundo lugar na prova de 25 metros foi uma conquista compartilhada. Afinal, Isabela, de alguma forma, também estava com Antônio na piscina. – Dizem que todo transplantado tem uma segunda chance de viver. Ganhei e agora é hora de tentar tirar o melhor proveito.
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