PT e Podemos oficializam candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte | Eleições 2024

Pela manhã, a federação PT, PV e PCdo B oficializou o nome do deputado federal, Rogério Correia, do Partido dos Trabalhadores para a eleição em BH. Sua vice será a deputada estadual Bella Gonçalves, do PSOL, nome escolhido pela federação ao lado da Rede.

Apesar de ser candidato de Lula às eleições na capital mineira, a convenção não contou com a presença do presidente, mas ele foi representado por ministros do governo federal e pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann.

Gleisi trouxe um recado de Lula, que determinou prioridade na campanha de Rogério e prometeu estar presente nas ruas para ajudá-lo a impulsionar sua candidatura em BH.

Na fase de pré-campanha, Lula também pediu unidade no campo progressista em BH, como aconteceu nas eleições presidenciais de 2022. Apesar disso, a chapa não conseguiu uma aliança com o PDT, que terá a deputada federal Duda Salabert oficializada como candidata, no final da tarde deste domingo.

Sobre isso, Rogério Correia disse que fez um grande esforço para ter o PDT na chapa, mas não conseguiu.

“Chamamos uma unidade o tempo todo e nós alcançamos, nossa unidade está aqui. O que será possível agora será uma unidade no segundo turno com o PDT. Nesse sentido, espero também uma frente mais ampla do que o que foi feito até agora, ampliando também com o centro. Mas já conseguimos uma unidade muito importante e tudo o que era possível fazer fizemos e continuaremos a fazer, para que no segundo possamos estar ainda mais unidos”, afirmou.

Também na manhã deste domingo, o Podemos oficializou a candidatura do senador Carlos Viana para concorrer à prefeitura de BH. Viana chega às eleições apresentando-se como o candidato que representa os evangélicos na cidade.

Assim como no campo progressista, a direita em BH também está fragmentada e, por isso, Viana acabará disputando votos do eleitorado conservador, com as chapas, por exemplo, do Republicanos e do PL.

Sobre isso, o candidato criticou bastante algumas alianças políticas que se formaram em BH. Entre eles, a união do governador Romeu Zema, do Novo, e do ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil, até então adversários políticos, mas que estão no mesmo palanque da candidatura de Mauro Tramonte, do Republicanos.

Ao mencionar a chapa, que chamou de “boi de três chifres”, o senador Carlos Viana afirmou que o apoio de líderes políticos e presidentes não garante a eleição.

“Estamos numa eleição que não depende do Presidente da República. O prefeito eleito comandará a cidade. Eu, prefeito em 2025, tenho que sentar com qualquer presidente da República para buscar soluções para Belo HorizonteÉ isso. Não preciso ter padrinho político de ex ou atual presidente, tenho que pensar na capital. Estou construindo essa independência, o Podemos me deu essa possibilidade.”

Apesar da aprovação do nome de Viana, a sua vice-presidência ainda está em aberto e será definida pelo executivo do Podemos. Até então, o empresário Fred Aisc, da Democracia Cristiana, assumiria o cargo, mas seu nome ainda não é consenso no partido.