O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro aumentou 1,4% no segundo trimestre de 2024, em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta terça-feira as Contas Nacionais Trimestrais.
O resultado ficou acima da mediana das estimativas de 74 consultorias e bancos entrevistados para o relatório. Valorque apresentou aumento de 0,9%com projeções, todas de crescimento, de 0,4% a 1,5%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB cresceu 3,3%, frente às expectativas do Valor crescimento de 2,6%. As 74 projeções variaram de 1,3% a 3,2%.
O IBGE também revisou o PIB no primeiro trimestre de 2024, que cresceu 1%em comparação com um aumento de 0,8% anunciado anteriormente.
Do lado da oferta, a indústria cresceu 1,8% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro trimestre, resultado que ficou bem acima da expectativa de alta de 0,7% determinada pelo Valor. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, a indústria avançou 3,9%. Nessa base de comparação, a previsão era de aumento de 3,3%.
O setor de serviços cresceu 1% no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro trimestre. A estimativa mediana determinada pelo Valor houve um aumento de 0,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, houve aumento de 3,5%. Para esse indicador, a previsão era de alta de 2,7%.
A agropecuária caiu 2,3% no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre, resultado um pouco pior que a mediana da projeção de queda de 2% calculada pelo Valor. Na série interanual, que compara com o desempenho do mesmo período de 2023, a queda foi de 2,9%. O resultado também foi pior que a previsão do Valor, de queda de 2,4%.
Do lado da procura, o consumo das famílias cresceu 1,3% no segundo trimestre, face ao primeiro trimestre. A expectativa do Valor era de crescimento de 0,9%. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o indicador aumentou 4,9%. Bancos e consultorias estimaram aumento de 4%.
A procura governamental, por sua vez, aumentou 1,3% e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que é investido em maquinaria, construção civil e investigação) aumentou 2,1% no segundo trimestre, face ao primeiro trimestre.
Analistas consultados pelo Valor estimavam crescimento de 0,3% para o consumo público e expansão de 2,5% para a Formação Bruta de Capital Fixo, medida de investimento dentro do PIB.
Na comparação com o segundo trimestre de 2023, registou-se um aumento de 3,1% no consumo público e um aumento de 5,7% na FBCF. Nessa base de comparação, as projeções do mercado eram de aumento de 1,6% e crescimento de 6%, respectivamente.
Por fim, a taxa de investimento foi de 16,8% do PIB no segundo trimestre.
Segundo o IBGE, as exportações cresceram 1,4%, enquanto as importações subiram 7,6% no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre.
As consultorias e instituições financeiras esperavam, em média, um aumento de 5,5% para as exportações e um aumento de 14,2% para as importações.
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