O Itaú BBA revisou sua estimativa para o preço-alvo do Ibovespa, que passou a incluir o índice em 165 mil pontos ao final de 2025, após estimá-lo em 145 mil pontos ao final deste ano. Caso o cenário se concretize, o retorno potencial do principal índice da bolsa brasileira seria de 27% em relação aos níveis atuais.
Em relatório, a instituição destaca que a bolsa brasileira “está negociando com valorizações atrativas” e opera com desconto em relação às principais métricas avaliadas pelos analistas da instituição.
Entre as métricas destacadas estão o Earnings Yield Gap Index (EYG), atualmente em 6,3%, o que implica um desvio padrão de 0,7 acima da média histórica. A medida busca comparar a diferença obtida pelos lucros das ações com os lucros obtidos com o investimento em juros reais no Brasil.
Outra métrica destacada pelo BBA é o potencial de crescimento do lucro por ação (EPS) de 12% ao ano entre 2023 e 2025; com crescimento do lucro em 2024 de quase 10%; e a perspetiva de crescimento de dois dígitos em 2025, com um bom impulso de curto prazo após a época de lucros empresariais no segundo trimestre de 2024.
Além disso, os estrategistas do banco chamam a atenção para o posicionamento leve do mercado, apesar da recente recuperação no curto prazo, “uma vez que os estrangeiros ainda apresentam saldo negativo nos fluxos anuais”. Outro fator positivo é a “realocação atrasada para o mercado de ações da indústria de fundos local”. De acordo com os cálculos do BBA, os fundos de ações representam atualmente 8,8% do total da indústria local, em comparação com mais de 10% num pico recente.
Por fim, o ambiente macroeconómico ligeiramente negativo poderá, paradoxalmente, acabar por dar um impulso ao mercado acionista no médio prazo, apontam estrategistas liderados pelo Itaú BBA e liderados por Daniel Gewehr.
“A macroeconomia global e a macroeconomia brasileira foram temas de destaque na maioria dos nossos painéis [em evento recente]porque vimos discussões surgindo sobre um novo ciclo de alta [nos juros] para o Brasil, apesar da expectativa de que a flexibilização monetária comece nos EUA em setembro. Alguns gestores macro acreditam que isso poderia ser benéfico para as ações se o ciclo fosse de curta duração, com uma taxa Selic mais elevada no curto prazo, mas uma curva de taxas de juros futuras mais baixa no longo prazo, o que levaria a um custo menor. do capital”, apontam.
A estimativa do banco inclui ainda uma revisão em alta do múltiplo price-to-earnings para 9 vezes e um custo de capital de 14,1%.
O setor de “utilities” (concessões de serviços públicos, como energia e saneamento) é o que mais chama a atenção do banco, principalmente com Equatorial, Eletrobrás e Santos Brasil. O BBA também destaca ações cíclicas domésticas, como Direcional, Bradesco e B3; exportadores e empresas de commodities com preços atrativos, como Prio e Suzano; e as chamadas ações seculares, com tendência de crescimento de longo prazo, que incluem GPS e Rede D’Or.
Conteúdo publicado originalmente pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Brasil Valor Econômico
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O pós Ibovespa aos 165 mil pontos: veja quando e em quais ações apostar, segundo o Itaú BBA | Bolsas de Valores e Índices apareceram primeiro no WOW News.