Parlamentar é suspeito de receber quase meio milhão de reais para influenciar o andamento de pedidos fora do Governo do Paraná e do Judiciário. A defesa de Arruda afirma que ele provará sua inocência. Deputado estadual Ricardo Arruda, do PL, vira réu por desvio de dinheiro público O deputado estadual Ricardo Arruda (PL) vira réu por desvio de dinheiro público, tráfico de influência e associação criminosa após o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) aceitar Nesta segunda-feira (2) foi divulgada a denúncia feita em 2020 pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Acompanhe o canal g1 PR no WhatsApp Acompanhe o canal g1 PR no Telegram O deputado é acusado de receber quase meio milhão de reais para influenciar o andamento de pedidos fora do Governo do Paraná e do Judiciário. Quatro ex-assessores de Arruda também foram indiciados pelos crimes, cometidos entre 2016 e 2017, segundo o MP-PR. O caso é analisado pelo Tribunal de Justiça do Paraná porque, como deputado, Arruda tem foro privilegiado. Jeffrey Chiquini, advogado do deputado, afirmou que respeitou a decisão do Tribunal, mas que “durante a investigação será demonstrada a verdade e provada a inocência”. Ricardo Arruda (PL) vira réu por desvio de dinheiro público, tráfico de influência e associação criminosa Orlando Kissner/Alep LEIA TAMBÉM: Legislativo: Assembleia suspende sessões até eleições municipais por conta de trabalho elétrico Crime: Ginecologista acusado de abusar sexualmente de 38 mulheres é condenado a 35 anos de prisão Meio Ambiente: Incêndio queima área equivalente a 400 campos de futebol em propriedades rurais de Altônia A denúncia Segundo o MP-PR, Ricardo Arruda “agiu com seu prestígio de deputado estadual, dando credibilidade e segurança aos serviços ilícitos oferecidos pelo gabinete parlamentar”. Ao mesmo tempo, continua a denúncia, os assessores acusados “fizeram contatos, recrutaram pessoas que queriam algum benefício da administração pública estadual ou mesmo do Judiciário”, prometendo-lhes a influência do deputado. O MP diz ainda que os arguidos “receberam em diversas ocasiões os valores solicitados, todos com pleno conhecimento, anuência e comando do referido parlamentar”. Segundo a denúncia, Arruda e assessores “associaram-se voluntária e conscientemente ao fim específico da prática de crimes, especialmente tráfico de influência”. Segundo o MP, os assessores denunciados receberam valores, em diversas situações, que posteriormente foram repassados ao deputado. No documento, o MP-PR cita seis episódios em que o parlamentar e parte da equipe cobraram e receberam quantias em dinheiro para intermediar favores de policiais militares e de um empresário, por motivos diversos. O órgão diz que, em outubro de 2016, o parlamentar e assessores receberam cerca de R$ 100 mil para ajudar um empresário exportador a conseguir receber valores pendentes em contratos abertos com o Governo do Paraná. O documento não menciona se o parlamentar conseguiu atender ao pedido. Segundo o MP, em dezembro de 2016, o parlamentar cobrou e recebeu R$ 80 mil para ajudar na reintegração de ex-policiais militares à corporação. O documento diz que, segundo testemunhas, os agentes foram reintegrados. Em 2017, o órgão citou três casos semelhantes, também de tráfico de influência: fevereiro de 2017: recebimento de R$ 80 mil para ajudar um policial a promover sua carreira e interferência para evitar sua expulsão por investigação de tortura; o documento não informa se a interferência foi bem sucedida; Março de 2017: recebimento de R$ 110 mil para ajudar na reintegração de policial expulso da PM; ao MP, o então assessor disse que não conseguiram reintegrar o PM; Segundo semestre de 2017: recebimento de R$ 65 mil para facilitar habeas corpus em favor de PM preso; segundo o documento, eles não conseguiram libertar o policial. Segundo o MP, os pagamentos nos casos citados na denúncia ocorreram no gabinete do parlamentar, nas dependências da Alep; na área externa da montagem; e no Parque Barigui, em Curitiba. Desvio de dinheiro público Na denúncia, o MP diz que Arruda e seus assessores também cometeram o crime de peculato, que é o desvio de dinheiro público. As irregularidades ocorreram em outubro e dezembro de 2016, e em fevereiro e março de 2017, segundo o documento. O órgão diz que o grupo desviou cinco vezes dinheiro da remuneração de Alep, no valor de R$ 17.635, para pagar pessoas que prestavam serviços de interesse pessoal ao deputado, mas que não eram servidores públicos. VÍDEOS: Mais assistidos no g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.
Simulação de empréstimo consignado Bradesco
quantos empréstimos um aposentado pode contrair
empréstimo pessoal em curitiba
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
simulador de empréstimo em dinheiro
The post Deputado estadual Ricardo Arruda (PL) vira réu por desvio de dinheiro público, tráfico de influência e associação criminosa apareceu primeiro no WOW News.