Os crimes contra o patrimônio registraram o maior aumento percentual no Rio de Janeiro no primeiro semestre de 2024, em comparação ao período de 2023. Os furtos de celulares aumentaram 39,7%, enquanto os furtos de bicicletas aumentaram 72%.
Os sequestros relâmpago, em que a vítima é levada aleatoriamente e liberada após o pagamento de qualquer valor, cresceram 72%.
Os dados são do Instituto de Segurança Pública (ISP) e foram divulgados nesta sexta-feira (2). Em termos quantitativos, foram registrados 7.298 casos de furtos de celulares no primeiro semestre de 2023; no mesmo período deste ano, 10.195. Em relação ao roubo de bicicletas, foram registados mais 59 casos, com 82 vítimas nos primeiros seis meses de 2023 e, de janeiro a junho de 2024, 141.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que “para combater o furto e furto de celulares, que é um problema que atinge não só o Estado do Rio de Janeiro, mas o país, as forças estaduais têm atuado de forma integrada, com policiais e investigações para identificar as quadrilhas receptoras”.
Em relação aos sequestros relâmpago, registaram-se mais 26 casos no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2023, um intervalo com 63 ocorrências deste tipo.
Uma professora de uma escola da Ilha do Governador foi uma das vítimas desse sequestro este ano. Ela chegou para trabalhar em uma escola particular quando foi ameaçada por dois homens armados para entrar em um carro.
No veículo, ela foi obrigada a entrar no aplicativo do banco e fazer um empréstimo de R$ 5 mil. O dinheiro foi então transferido para uma conta designada por um dos criminosos.
Um suspeito foi preso e disse à polícia que a vítima foi escolhida aleatoriamente.
Os crimes contra a vida, como a letalidade violenta e as mortes causadas pela intervenção de agentes do Estado, também registaram resultados positivos.
Os roubos de cargas registraram queda de 41% no primeiro semestre de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano passado: foram 1.235 casos contra 2.095. Este foi o menor número de roubos desde 1999, segundo o governo.
A letalidade violenta, somatória do homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte, registou uma diminuição de 19% em seis meses e de 11% no mês, face ao mesmo período. período. períodos de 2023. No acumulado do ano, esse foi o menor número de vítimas desde 1991. Em seis meses, foram 1.909 mortes, o que representa uma redução de 459 vítimas.
Em relação aos fuzis apreendidos, ocorreram 369 apreensões no primeiro semestre de 2024 – uma média de dois fuzis por dia.
Em nota, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou que “as reduções alcançadas no primeiro semestre deste ano destacam a importância da adoção de estratégias de policiamento baseadas em dados, além de investimentos em tecnologia, inteligência e treinamento de forças policiais ” .
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