agosto 3, 2024
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Febre Oropouche avança e atinge 21 Estados, diz Ministério da Saúde | Brasil

Febre Oropouche avança e atinge 21 Estados, diz Ministério da Saúde | Brasil
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Pelo menos 7.286 casos de febre oropouche alcançar 21 estados brasileirosafirma em nota o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (2). Até a semana passada, eram 16 estados.

A maioria dos casos foi registrada no Amazonas (3.224), Rondônia (1.709) e Bahia (831), de acordo com a última atualização do banco de dados do ministério no último domingo (28). Os estados com menos casos são Tocantins (2), Sergipe (2), São Paulo (2) e Paraíba (1). Uma morte em Santa Catarina está sob investigação.

No dia 25 de julho, o ministério confirmou as duas primeiras mortes pela doença no mundo, ocorridas na Bahia. Os casos são mulheres do interior com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que apresentaram sinais e sintomas semelhantes a um caso de dengue sério.

O oropouche é um arbovíruscom sintomas semelhantes aos da dengue, chikungunya e algumas formas de zica: forte dor de cabeça, dores musculares, náuseas e diarreia. É transmitido principalmente pela picada de mosquito Culicoides paraenses infectados, conhecidos como maruim ou flebotomíneo.

Um estudo assinado por pesquisadores do Fiocruz Amazônia (Fundação Oswaldo Cruz) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) destaca que uma nova variante do vírus se replicou cerca de cem vezes mais em células de mamíferos em comparação com a cepa original. Esta maior eficiência na replicação pode estar relacionada ao recente aumento da incidência nos anos de 2023 e 2024.

O Ministério da Saúde afirma ter criado três grupos de pesquisa para conhecer melhor o mosquito transmissor da doença e o comportamento do vírus no organismo, além de acompanhar os estudos científicos em andamento. Também monitora casos e possíveis mortes por meio de Sala Nacional de Arbovírus.

Nove casos de transmissão vertical de oropouche estão em investigação: cinco em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre, escreveu o ministério. Cinco destas evoluíram para óbito fetal e quatro apresentaram anomalias congênitas, como microcefalia. As análises buscam entender se existe relação entre oropouche e casos de malformação ou aborto espontâneo.

No mês passado, o ministério alertou que o Instituto Evandro Chagas (CEI) havia confirmado transmissão vertical do vírus, presente em um caso de morte fetal está em anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

As autoridades recomendam vigilância durante a gravidez e monitoramento de bebês de mulheres com suspeita clínica de arboviroses —dengue, zika, chikungunya e febre oropouche.

Os dois casos de febre oropouche confirmados em São Paulo são autóctone — originados no próprio Estado, sem importações de outras regiões —, informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES) em nota nesta quinta-feira (1º).

“Isso é um indício de que o vírus já circula naturalmente no Estado como em outras partes do país”, afirma. Betânia Paiva Drummondvice-presidente de Sociedade Brasileira de Virologia (SBV). “Pode haver um aumento de casos se as pessoas não forem diagnosticadas e não houver medidas de prevenção.”

O Estado testa semanalmente de 2 a 5 amostras de pacientes com sintomas da doença em cada uma de suas 71 unidades sentinela, escreveu a secretaria. Os casos detectados em Cajati, no Vale do Ribeira, foram atendidos em unidades responsáveis ​​pelo monitoramento de arboviroses. Os pacientes já estão curados.

“Com a confirmação dos casos, notificamos o Ministério da Saúde e continuamos com as investigações, incluindo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e vigilância municipal”, afirmou na nota Regiane de Paulacoordenador de saúde do Coordenação de Controle de Doenças da SES. “Ao apresentar sinais e sintomas, é recomendado procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para que o paciente seja medicado corretamente e inicie o tratamento.”

Como os sintomas são muito parecidos, praticamente não há como diferenciar a febre oropouche de outras doenças, mas o alerta da Secretaria de Saúde ajudará os médicos a ficarem mais atentos à possibilidade do vírus, explica o especialista em doenças infecciosas Jamal Suleimanem Instituto de Infectologia Emílio Ribas. “O que vai mudar agora é o resultado. Até os dois casos de morte na Bahia, não sabíamos que o oropouche poderia ter um desfecho grave. Agora, para os pacientes com esse desfecho que testarem negativo para dengue e chikungunya, teremos que pensar no oropouche.”

É difícil afirmar se há subnotificação da doença, comenta Suleiman. O vírus não havia sido detectado anteriormente em amostras analisadas pelos serviços de vigilância do Estado de São Paulo, que está em alerta desde o início da epidemia de dengue neste ano, explica.

Agora para o virologista Maurício Nogueira, é possível que os casos em São Paulo sejam subnotificados. O aumento de casos no país foi provavelmente consequência do aumento da testagem.

“O oropouche não apareceu agora. O aumento das notificações pode ser devido tanto à nova cepa quanto aos casos que não foram detectados porque não testamos”, afirma o especialista. “As doenças transmitidas por mosquitos existem e são prevalentes em um ambiente tropical como o nosso, mostra mais uma vez a importância da vigilância.”

Atualmente não há tratamento específico ou estudos para uma vacina contra oropouche. Ó teste usado para o diagnóstico da doença é o PCR.

Mesmo com o alerta das autoridades, não é preciso entrar em pânico, basta adotar a prevenção, afirma o infectologista Jamal Suleiman.

Mosquito que transmite a febre oropouche — Foto: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical/Divulgação

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