agosto 3, 2024
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Olímpiada: ‘A gente é carente, acha que todos vão ganhar medalha’, diz comentarista sobre favoritos | Olimpíadas

Olímpiada: ‘A gente é carente, acha que todos vão ganhar medalha’, diz comentarista sobre favoritos | Olimpíadas
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A CBN entrevista, nesta sexta-feira (2), o comentarista e produtor esportivo olímpico da Globo, Guilherme Costa. Em conversa com Dan Stulbach, Teco Medina e José Godoy, no Fim de Expediente, o jornalista conta as últimas novidades das Olimpíadas de Paris. Na entrevista, Guilherme compartilha a cobertura dos bastidores de Paris, as projeções de medalhas, o sentimento de favoritismo entre atletas e torcedores e muito mais! O jornalista tem 13 anos de experiência na área: cobriu três Olimpíadas (Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021), dois Jogos Pan-Americanos (Guadalajara 2011 e Toronto 2015) e Campeonatos Mundiais em 15 modalidades diferentes. Ouça a entrevista completa no player abaixo:

O Brasil conclui a primeira semana de participação nas Olimpíadas de Paris na 18ª colocação geral no quadro de medalhas: 1 ouro, 3 pratas e 3 bronzes. Nesta sexta-feira (2), a judoca Beatriz garantiu o primeiro ouro para a torcida brasileira. As três pratas foram para Willian Lima, no judô; Caio Bonfim, na marcha atlética; e Rebeca Andrade, na ginástica artística. Os três bronzes foram conquistados por Rayssa Leal, no skate; Larissa Pimenta, também no judô; e por equipes na ginástica artística.

Guilherme Costa descreve a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris como uma “corrida maravilhosa” no meio de um “contraste de emoções”.

“No horário de Paris, ontem (estamos 5 horas adiantados), comecei às 7h na caminhada atlética, onde o Brasil ganhou medalha, fui para o judô, cobri Mayra Guiar, que foi eliminada na estreia, passei vôlei na praia, que teve jogo do Brasil, e depois fui nadar. Então fizemos quatro coisas no mesmo dia, andamos mais de 10 quilômetros, só descendo da estação, subindo da estação do metrô das emoções”, ele. ele diz.

Além disso, investimentos no esporte brasileiro, como o Bolsa Atleta, também foram tema de conversa.

“O Comitê Olímpico Brasileiro organiza a delegação. Não é público, recebe dinheiro público para gerir o esporte. O Ministério do Esporte não participa muito do esporte de alto rendimento. O programa Bolsa Atleta é muito importante, por exemplo: 92% dos atletas de Paris recebem auxílio. Caio Bonfim, da Marcha, por exemplo, tem problemas, mas recebe cerca de R$ 15 mil. O governo, só por mantê-lo, foi positivo”, explica Guilherme Costa.

O jornalista avalia que o Brasil caminha para se tornar referência olímpica.

“Ainda não somos uma potência olímpica. O Brasil está melhorando lentamente. Em 2016, ficou entre os 15 primeiros pela primeira vez. O Brasil está subindo gradativamente de posição, deixou de ser coadjuvante a partir de 1996, quando conquistou 15 medalhas e agora começa a despontar a partir de 2016”, afirma.

Depois de uma semana de jogos olímpicos, o comentarista analisa que ainda dá tempo de conquistar as 22 medalhas projetadas (5 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze).

“Até o momento, o Brasil está um pouco abaixo do que esperávamos. Mas ainda há espaço para recuperação. Faltam dez dias. Há muito tempo”, explica ela.

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Para o jornalista, todos os países compartilham o sentimento de expectativa em relação aos favoritos que acabam não conquistando medalhas. A diferença é a maneira de encarar essa questão.

“Todos os países têm esse problema de favoritos. Mas as grandes potências têm um pneu sobressalente. Quando um favorito não confirma seu status, outro cara, que não tem tantas chances de medalha, ganha essa medalha, aí eles esquecem que perderam. Continuamos registrando derrotas porque conquistamos menos medalhas. No final das contas, os atletas favoritos e que não confirmam o status são o mesmo percentual, os americanos, os franceses, os chineses, os brasileiros. porque esporte é isso”, explica.

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O produtor esportivo complementa esse raciocínio analisando que os torcedores brasileiros têm um sentimento de carência em relação à conquista de medalhas.

“Não, achamos que todo mundo vai ganhar medalha, mas não. O Brasil levou 270 atletas e sairá com 22 medalhas, segundo a projeção. . Os Estados Unidos ganham 120 medalhas, mas levam 500 atletas”, observa.

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O pós Olimpíadas: ‘Estamos carentes, achamos que todo mundo vai ganhar medalha’, diz comentarista dos favoritos | As Olimpíadas apareceram primeiro no WOW News.



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