setembro 2, 2024
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Número de linhas de ônibus cai 36,64% no Rio em cinco anos

Número de linhas de ônibus cai 36,64% no Rio em cinco anos
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Das 715 linhas que circularam pela cidade em 2019, 453 permaneceram operacionais este ano. A recuperação dos serviços de transporte rodoviário no Rio desde a pandemia ainda é lenta. A observação pode ser feita com base nos números do setor registrados e divulgados pela prefeitura. Das 715 linhas que circularam pela cidade em 2019, 453 permaneceram operacionais este ano, uma redução de 36,64%. Na prática, isto significa que aproximadamente uma em cada três linhas desapareceu. Já foi pior, é verdade. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), desde a assinatura do acordo judicial, em junho de 2022 — por meio do qual os consórcios que operam ônibus na cidade passaram a receber um subsídio pago pelo município por quilômetro rodado — houve uma redução de 71%. aumento nas rotas em operação. O valor repassado às empresas desde então chega a R$ 1,624 bilhão, sendo R$ 241 milhões de junho a dezembro de 2022; R$ 691 milhões, em 2023; e R$ 692 milhões de janeiro até a primeira quinzena de julho deste ano. Após investigação de racismo, Justiça manda libertar idosa que morava no MC Donald’s, no Leblon Filho do presidente: Diretor da Mangueira é preso após atropelar e matar homem em Manguinhos Passageiros reclamam Se quantidade continua sendo problema a ser resolvido, qualidade também é um problema preocupante. Nas ruas, entre o reconhecimento de alguns serviços bem prestados, não é difícil encontrar reclamações sobre atrasos, aglomerações, sujeira, falta de manutenção e falta de ar condicionado nos veículos. Às 6h33 da última sexta-feira, Paula Ventura Quintanilha, 37 anos, aguardava a conclusão de um reparo emergencial em um dos veículos que trafegavam na linha 847 (Campo Grande – Rio da Prata) antes de prosseguir viagem. — Eu pego, ou pelo menos tento pegar, o ônibus todos os dias para ir trabalhar. Está sempre cheio. A situação aqui é muito precária. Cadeira quebrada, ar condicionado que não funciona. Esse foi o atraso na passagem. Demora muito tempo. Esta linha é um problema. Não me sinto segura andando nele, ouve barulho, parece que o ônibus vai quebrar — resumiu Paula de dentro do ônibus. Enquanto aguardava o embarque, outro passageiro confirmou as reclamações: — É terrível. Você nunca sabe quando isso vai passar. Hoje demorou muito e ainda quebrou antes de sair. Estamos aqui há quase uma hora esperando reparos, mas isso acontece quase toda semana. Tudo quebrado, tudo sujo por dentro. Horrível — disse a mulher que se identificou apenas como Meire. Em Turiaçu, ataque a tiros fere e mata frequentadores de bar O envelhecimento da frota pode explicar, em parte, as reclamações. Os dados disponíveis no DataRio mostram que a cidade já contava com uma frota circulante que, em média, contava com veículos com 2,41 anos de uso. Mas isso foi em 1990. Em 2019, ano anterior à pandemia, já eram 5,67 anos em média. Nos anos seguintes piorou: 6,22 (2020), 7,05 (2021) e 7,26 (2022). No ano passado, uma pequena recuperação: 6,74 anos. O SMTR informa que a “idade máxima de um veículo para ingressar no SPPO (Sistema Público de Transporte por Ônibus) é de seis anos” e que “todo veículo que ingressar no sistema deverá ser vistoriado pelo SMTR e possuir ar condicionado”. O ar condicionado dos veículos é uma preocupação constante dos passageiros. E não é de admirar. A aproximação das estações mais quentes do ano e as constantes ondas de calor, inclusive durante o inverno, tornam as viagens, lotadas ou não em ônibus, desconfortáveis ​​e estressantes. Dados disponíveis no DataRio mostram que, em junho de 2024, o percentual de viagens realizadas em ônibus sem ar condicionado girava em torno de 22%, aproximadamente uma em cada quatro. Nesse aspecto, o desempenho é melhor do que antes da pandemia. Em dezembro de 2019, o percentual de viagens sem ar condicionado era de 28%. Nos anos seguintes, o pior momento foi em maio de 2020, quando 30% das viagens foram feitas sem o equipamento. — Não sei para que serve o aviso de ar condicionado, se o ônibus está sempre com o ar desligado. Faz 30 graus de calor, e a gente fica lá suando, porque também está sempre cheio — reclamou um usuário da linha 298 (Acari-Castelo). Punição aos ‘quentões’ O RioÔnibus, sindicato que reúne as 29 empresas do setor, informa que atualmente 90% da frota está equipada com ar condicionado, mas que, dependendo da linha, da empresa e da região, pode haver variações específicas que resultam em maior percentual de viagens em que o ar condicionado não funciona. O sindicato destaca ainda que a existência de ar condicionado nos ônibus não consta do acordo original firmado entre os consórcios e a prefeitura. A SMTR, por sua vez, informa que atualmente 86% das viagens já são realizadas em ônibus climatizados, o que representaria um aumento de 8% em relação aos dados de junho disponíveis no DataRio. Desde meados do ano passado, prefeitura e empresas brigam na Justiça por causa da temperatura em espaços públicos. Isto porque o município decidiu punir as empresas de transporte reduzindo o valor do subsídio pago nas viagens em que os autocarros não têm ar condicionado ligado. “Um ônibus com antena recebe R$ 4 por quilômetro, um ônibus sem antena recebe mais ou menos R$ 2,91. É uma diferença muito grande, basicamente 30% menos. Vemos que as empresas estão respondendo e renovando sua frota, e esses veículos sem ar estão diminuindo”, explicou Maína Celidonio, secretária municipal de Transportes, em audiência pública realizada no dia 18 de junho, na Câmara Municipal do Rio. Outro sintoma visível da razão pela qual o sector ainda não recuperou do impacto da pandemia é o número de passageiros transportados. Em 2019, o total era pouco mais de 1 bilhão, incluindo clientes pagantes, usuários do Bilhete Único Carioca (BUC) e usuários gratuitos. No ano passado, esse número caiu para cerca de 730 milhões. Em 2020, no seu pior momento, mal ultrapassou os 550 milhões. Este ano, segundo dados do DataRio, o total até junho é de quase 385 milhões. Da mesma forma, o número de viagens realizadas caiu de 12,5 milhões em 2019 para 7,2 milhões em 2023. — Passamos por uma crise gravíssima e ainda estamos nos recuperando. Deixaram deteriorar muito. Entendemos que ainda não é a situação ideal que a população deseja — disse Paulo Valente, porta-voz do RioÔnibus. Em relatório enviado à SMTR, as empresas de ônibus cariocas — agrupadas nos consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz — informaram que o faturamento total registrado neste ano no setor, até junho, foi de R$ 916 milhões. Somam-se a esse valor os R$ 692 milhões em subsídios municipais pagos até o momento, num total de R$ 1,608 bilhão. Segundo as empresas, o valor ainda é metade do valor normalmente calculado pelo setor no período pré-pandemia. *Estagiário, sob supervisão de Rafael Galdo

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