“A Unigel é a única afetada nesta história toda”, disse Valor o presidente da petroquímica, Roberto Noronha Santos. “Não há nenhum tipo de irregularidade envolvendo a Unigel e não há menção a isso no relatório.”
Segundo o executivo, responsável pelas negociações com a estatal, o contrato de “pedágio” foi proposto pela Petrobras no dia 22 de junho do ano passado. O objetivo era viabilizar a retomada da produção de fertilizantes nitrogenados em duas fábricas estatais, arrendadas por até 20 anos pela Unigel.
As operações nas “fafens” (fábricas) tinham sido suspensas no primeiro semestre do mesmo ano, sob a justificativa de que os preços do gás natural, utilizado como matéria-prima, inviabilizavam financeiramente o negócio após a forte queda dos preços da ureia no mercado. . Internacional.
Após a assinatura do contrato, porém, o TCU apontou que havia indícios de irregularidades e os fafens continuaram paralisados. Em junho, um ano após a assinatura do acordo, a Petrobras rescindiu o contrato, alegando que determinadas condições não haviam sido cumpridas.
“Foi uma negociação muito dura”, disse Noronha, referindo-se à briga entre Unigel e Petrobras pelo valor do contrato, que acabou assinado seis meses depois. Durante a maior parte desse período, as duas fábricas permaneceram ociosas, custando à Unigel um custo mensal de R$ 32 milhões, dada a expectativa de retomada das operações a qualquer momento, disse ele.
Com a rescisão do contrato de pedágio, a Unigel reduziu as contribuições às unidades, essenciais para garantir que os equipamentos estejam prontos para retomar a produção. “O Brasil perdeu porque ficou sem produção de fertilizantes, perdeu sociedade e funcionários. Do lado da Unigel não houve irregularidades”, argumentou.
A Unigel afirma que investiu R$ 700 milhões nas fábricas, em Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE), para colocá-las novamente em operação, após terem sido hibernadas pela Petrobras. E diz que continua interessado em operá-los, dada a dependência do Brasil da importação de fertilizantes. “É o negócio certo, no país certo. Mas é preciso acertar as condições do preço do gás”, afirmou o executivo.
A Unigel iniciou arbitragem contra a Petrobras em busca de reequilíbrio financeiro do contrato de fornecimento de gás natural à Fafens, na modalidade “take or pay”, e dentro deste processo buscará indenização pelos prejuízos ocorridos no período em que o contrato “toll” foi negociado e questionado.
Procurada, a Petrobras ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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