Em tempos de Olimpíadas, médico clínico Luis Fernando Correia explica e analisa uso de substâncias proibidas Com os olhos do mundo voltados para Paris, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) lança o e-book “Prevenção do doping em atletas” . A cartilha chega num momento em que todos os holofotes estão voltados para o esporte, reforçando a importância do fair play e esclarecendo dúvidas sobre o uso de substâncias proibidas. Doping, ou dopagem, é o uso de substâncias ou métodos proibidos por um atleta para melhorar o desempenho esportivo. Esteróides anabolizantes e outros hormônios, diuréticos e até maconha são alguns exemplos que se enquadram nesta categoria. Métodos como transfusões de sangue ou doping genético também são proibidos. Além disso, recusar-se a fazer um teste de drogas ou adulterá-lo constitui uma violação da regra. Doping – I Atleta Getty Images O teste antidoping é realizado para garantir o “fair play”, filosofia defendida pelo Barão de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, que elenca os princípios de igualdade, saúde do atleta e ética para manter o integridade das competições. A lista de proibições é publicada anualmente e inclui substâncias ergogênicas, que são aquelas que interferem na saúde do atleta ou cujo uso ético é questionável. Segundo o endocrinologista Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e do Exercício da SBEM, “os medicamentos, quando não prescritos corretamente, também podem ser considerados doping. Por isso, é importante que os atletas consultem um médico antes de tomar qualquer medicamento.” + Por que ostarine é dopado? Entenda os efeitos da substância Os esteroides anabolizantes podem causar dependência química, problemas cardíacos, hepáticos, renais e até câncer. Nos homens, pode haver redução do tamanho dos testículos e infertilidade, e nas mulheres, irregularidade menstrual e engrossamento da voz. Além de alguns medicamentos de uso diário, a maconha também pode ser considerada doping, mas o uso terapêutico pode ser autorizado, pois o canabidiol isolado (CBD) não consta na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada). . O tetrahidrocanabinol (THC) presente na maconha é proibido. Doping – I Atleta Getty Images Os suplementos alimentares, embora não proibidos, podem estar contaminados com substâncias proibidas. Por isso é tão importante comprar apenas em lojas conceituadas, evitando compras online, e declarar sempre o uso de suplementos através de formulário específico, sempre sob supervisão de um médico e/ou nutricionista. Em relação aos métodos contraceptivos, principalmente no caso das mulheres, os anticoncepcionais, hormonais ou não hormonais, não são considerados proibidos para atletas, desde que aprovados pela Anvisa e utilizados de acordo com as composições vigentes da indústria farmacêutica. Porém, substâncias como gestrinona e testosterona, mesmo em doses e métodos de aplicação considerados seguros, são proibidas e podem resultar em testes antidoping positivos. Outra substância que também pode ser considerada doping é o hormônio do crescimento (GH). O presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da SBEM esclarece que só deve ser utilizado mediante autorização de uso terapêutico (AUT), caso seja comprovada deficiência hormonal, pois o uso indevido pode trazer graves consequências à saúde, como crescimento desproporcional, articulação alterações, hipertensão, diabetes e aumento do risco de câncer. A cartilha completa está disponível gratuitamente no site da entidade. *As informações e opiniões expressas neste texto são de exclusiva responsabilidade do autor e não correspondem necessariamente ao ponto de vista do ge/Eu Atleta.
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